quinta-feira, 28 de julho de 2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

Príncipe - parte II

"Mas sempre tem um que é diferente
Tem sempre um que até surpreende a gente
Esse rato que aqui se mostra
É um rato que a gente gosta
É um rato que ao invés de catar
Lasquinhas de queijo e comer na rua
Prefere mil vezes um beijo
Um beijo brilhante da lua"
(O rato - Palavra Cantada)

Pois é, o meu Príncipe apareceu em uma quinta-feira, dia de feira no bairro do Belém, quase no final da rua, tinha um homem vendendo hamisters, nos ficamos loucos por um, não por não termos hamsters, bem pelo contrario, a casa era quase um zoológico e já tínhamos 4 hamisters mas nenhum como aqueles, eles eram muito brancos, e de olhos vermelhos, mas assim como os nossos não tinham rabos, convencemos nossa tia de que um a mais na gaiola não faria mal e escolhemos o nosso.
Na gaiola o bicho pegou, quatro hamisters contra o Príncipe, ele ainda era um bebe e para se proteger ficava dependurado na gaiola, o que nos abrigava a tira-lo de lá a maior parte do tempo, com isso consiguimos algo que não conseguimos com os hamisters, Príncipe passou a se relacionar conosco, adorava carinho e até atendia pelo nome.
Com o tempo algo foi mudando, até que um dia encotramos os hamisters que já não eram mais quatro devido a varias crias, todos dependurados em cima da gaiola, e varios deles com machucados pelo corpo, elá embaixo, o Príncipe reinando sozinho.
O jeito foi dar uma gaiola inteira para o Príncipe, bom quase inteira, ela não tinha porta e com isso o Príncipe que passou a dormir da cozinha pedia carinho a qualquer um que passasse do lado da gaiola, nesse momento já sabiamos que o nosso Príncipe era um belo exemplar de rato branco que teve o rabo amputado para ser vendido na feira.
Ao contrário dos hamisters que não viveram tanto tempo devido as fugas e infelizmente algumas mortes horriveis por acidentes ou brigas entre eles, o meu Príncipe já havia se tornado menbro da família, passeavamos com ele de bicicleta, faziamos compras para desespero dos vendedores e dos clientes e até saiamos de carro com ele e  meus pais de vez em quando.
O tempo passou, Príncipe atendia pelo nome e pegava e trazia coisinhas se algo fosse jogado, assim como fazem os cães, ele denunciou quando um rato de esgoto invadiu nossa casa ficando tão nervoso quanto um cão de guarda, e estragou uma festa de aniversário de uma vizinha de um predinho atrás da nossa casa quando ficamos mostrando o rato pela janela durante o parabéns.
Mas como tudo, ele também envelheceu, e um dia descobrimos uma bolinha vermelha em sua barriga, ele foi ficando triste e num ato talvez impensado para muita gente, levamos ele ao veterinário, o diagnóstico, câncer, o veterinário se interessou pelo nosso amor ao roedor e internou ele para uma operação. No dia de busca-lo, toda a familia trapo quis ir ao vet, minha mãe, minha tia, eu e meus três irmãos, o vet estava lotado e nos pareciamos prontos para fazer um comercial de margarina quando o vet disse que o principe morreu, a comoção na sala de espera foi geral, nossos olhos se encheram de lágrima e quando doutor nos mostrou a caixinha com o Príncipe, surpresa ele estava VIVO. Na sala de espera ninguém sabia o que era o Príncipe gatinho ou cachorrinho, a nossa alegria deixou aquelas pessoas tão felizes que todos quiseram ver o nosso bebe e as reações foram de todo tipo, nojo, surpresa, tocá-lo ou virar a cara, para a gente foi a maior festa.
Porém o dr disse que o cancer pode voltar e ele voltou, Prínicpe viveu mais 6 meses mas nos seus 4 anos de vida deve ter sido o rato mais feliz do mundo.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Depois de um longo e tenebroso inverno...

Pois é, fim de semestre, aquela loucura de sempre e para ajudar descobri que tenho ASMA, adivinha só o que eu fiz com a família felina? NADA. O próprio médico achou ser difícil uma coisa estar ligada a outra (Não faria nada do mesmo jeito), já que sempre tive animais e as minhas crises ocorrem conforme o maravilhoso clima de São Paulo, seco e poluído no inverno.Finalizando as provas (feitas a base de bombinha para respirar) eu viajei para a casa da minha mamis no Paraná e adivinhem só? Eu não tive nenhuma crise.