Depois da festa da empresa, voltando de metrô, na estação Guilhermina, meu olhar (que tem imã para essas coisas) foi logo visualizando um pequeno ser que não estava nem ai para aquela multidão que passava apressada mesmo numa tarde de sábado.
Esse pequeno ser estava no alto de uma palmeira, saquei a maquina fotográfica e lutei com a luz do sol para conseguir uma foto descente.
Me virei daqui e dali e enquanto tentava achar o angulo perfeito comecei ouvir vozes.
─ Olha uma Maritaca...
─ Tem tanto disso na minha terra...
─ Mãe um periquito fugiu da gaiola...
─ Não é Maritaca não, é um tipo de periquito brasileiro...
─ Vixe maria que boniteza..
Depois de chegar ao que seria a melhor foto possível (isso não quer dizer muita coisa, veja a foto), fui embora mas a melhor surpresa de todas foi ver que ali atrás de mim havia uma pequena multidão, cada um com a sua colocação, perdendo o seu tempo precioso de paulista que custa caro para se deliciar com um ser verde se banqueteando com um pequeno coquinho despreocupadamente.
Então lentamente eu também estou parando para ver maritacas, cambacicas, beija-flores, urubus, sabiás...
Um comentário:
eu fico assim aqui em go tbem,pois no Pr a gente nao ve papagaios,araras voando livremente,fico babando kkkkkkkkkk
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